quinta-feira, dezembro 07, 2006

Aniversário


Esse post é só para comentar a respeito do meu aniversário, no último dia 5.

É o meu primeiro aniversário como blogger e também o meu primeiro como pai (ainda que na gestação). Acho que esse foi meu melhor presente.

Agradeço a todos, de coração, as mensagens, telefonemas e cumprimentos nesse dia.

Como já disse antes, para os que não cumprimentaram não faltarão oportunidades.

Obrigado a todos,

Mauro.

terça-feira, novembro 07, 2006

Post preguiçoso

Sei que postar letras é um negócio um tanto quanto preguiçoso, mas também não sou de ferro.
Segue a letra de uma música de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, que conheci pela voz de Nelson Gonçalves.
Eu realmente acho muito boas tanto letra como música. Ela trata sobre a hipocrisia pós-morte.
Aí vai:

Quando eu me chamar saudade

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora
Me dê as flores em vida
O carinho
A mão amiga
Para aliviar meus ais
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais

segunda-feira, novembro 06, 2006

Novo blog no pedaço

Estou escrevendo num novo blog.
Entra lá: http://bluft.blogspot.com/
É mais sério que este aqui. Mas não pretendo abandoná-lo.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Abandono


Finalmente vou voltar a escrever (se bem que esse blog não tem muitos leitores hehehe).
De fato, depois de tanto tempo sem escrever nada, estão sobrando assuntos na minha cabeça. Só falta organizá-los e colocá-los no papel.
O blog está tão abandonado que tem até spam nos comentários.
Só uma amostra dos assuntos: minha mudança há dois meses atrás, o futebol pífio do verdão, coisas do trabalho, eleições 2006, Delegação Tecnologia e as Olimpíadas da Usceesp (União dos Funcionários do Banco Nossa Caixa) ou a notícia mais importante de todas: vou ser papai.
Vou ter que ir falando/escrevendo aos poucos porque realmente é muita coisa pra uma pessoa (ou um casal) só. Espero que apesar de tantas coisas eu tenha tempo suficiente pra não deixar mais o blog tão abandonado como ficou depois do último e tão triste post.
Abraços a todos e comentem alguma coisa pra eu saber que tem pelo menos umas duas visitas por ano. Pra não deixar as tradições de lado, segue uma foto no dia em que recebemos a chave do apartamento... hoje em dia a cozinha já está bem diferente.

quarta-feira, julho 19, 2006

Saudades

Não sei por onde começar o post de hoje. Acordei decidido a escrever sobre um grande amigo: Glauber. Fiquei sabendo essa noite que esse grande amigo nos deixou.
É triste perder um amigo como esse. Era uma pessoa valiosa. Tinha uma facilidade, como poucos têm, de fazer amizades. Nunca conheci ninguém que dissesse algo de ruim dele. E nunca ouvi ele falar mal de ninguém. Era amigo de todo mundo.
Era o típico “gente-fina”. Aquele cara que você conhece e dificilmente esquece. Fazia piada de tudo. Você parava um minuto com ele e o cara já te fazia rir até doer a barriga.
Há muito tempo eu não o via, mas ele era como aquele primo distante, você sempre sabia que ele estaria ali. A frase que mais se ouvia a seu respeito era: “esse Glauber é louco”. E era: um “Maluco-Beleza”.
Foi de repente que nos deixou. E, com aquela vontade de trocar uma última idéia, de dar um último abraço, um último aperto de mão.
Espero que um dia possamos nos encontrar e dar aquelas risadas, olhando tudo lá de cima.

terça-feira, julho 11, 2006

High Anxiety


Acho que esta será a semana mais demorada da minha vida.
Segunda-feira será um dos dias mais importantes de minha vida e da minha mulher. É um daqueles dias que você não esquece nunca. Como no dia em que você vê o seu nome na lista de classificados do vestibular. Como no dia de sua formatura, que você achou que nunca chegaria. O seu primeiro dia, do seu primeiro emprego. O dia do seu casamento. O seu primeiro carro.
E segunda-feira será o dia em que pego as chaves do meu primeiro apartamento. Quanto tempo esperei, ou melhor, esperamos por esse momento.
Pensando bem nem foi tanto tempo assim, mas pra mim e pra minha mulher parece que foi uma eternidade. Se a gente fosse contar em quilômetros o quanto passamos em frente ao prédio talvez desse pra chegar ao Rio de Janeiro, ou em Santa Adélia.
Não conseguimos pensar em outra coisa. Tudo que a gente olha fica medindo com os olhos pra ver se vai caber na sala ou nos quartos. As cores dos móveis nas vitrines, peças de decoração, utensílios para a cozinha.
E, enquanto a segunda não chega vou seguindo sem dormir direito, com aquele friozinho na barriga. Como o tempo demora pra passar quando estamos ansiosos por alguma coisa.

P.S.: Não quero nem comentar sobre a copa. Pelo menos a Squara Azzurra foi campeã.
Obs.: Quero aproveitar e deixar os votos de parabéns para a minha mãe e o meu sobrinho Pedro, que fazem aniversário no sábado. A foto é de um dia desses inesquecíveis – o do meu casamento. (esquerda para a direita: Marcelo, Juliana, eu, Marcos e Milton – meu primo).

sexta-feira, junho 30, 2006

Como dói essa tal verdade

Por que será que nos sentimos tão ofendidos quando vem à tona um comentário como o do jogador francês Tierry Henry, que disse que ele tinha que ir à escola das 7h às 17h e só depois poderia jogar futebol se sua mãe deixasse, enquanto o brasileiro não vai à escola para jogar futebol das 8h às 18h.
Certa vez um jornal europeu (francês, se não me engano) publicou que o Brasil era um país de excelente futebol, luxuoso carnaval e belíssimas prostitutas. Foi aquele alvoroço. Indignação geral do povo brasileiro. Não sei o por quê.
Tudo o que o Brasil mostra é isso: mulher, futebol e samba. Somos conhecidos (até por nós mesmos) assim.
Temos os melhores jogadores de futebol e, salvo raras exceções, saíram de favelas ou comunidades pobres e, como a gente sabe o acesso à educação nessas comunidades é muito difícil. O que resulta no comentário do Henry.
Nosso maior orgulho é o nosso carnaval e não as nossas raríssimas pesquisas como eu gostaria. Não é engraçado, ou trágico, um carnaval tão luxuoso e nossos pesquisadores sem verba. O que a gente vê no carnaval além de pessoas com trajes sumários (quando há trajes)?
Isso, a nossa exportação de sexo e o turismo sexual que ocorre tão livremente no nosso país contribuem para a imagem do país de belíssimas prostitutas.
Sempre que vejo a indignação nacional por tais comentários me pergunto: não foi isso que a gente plantou?
A falta de investimento em educação é explícita e ninguém se importa, mas se não houver carnaval é provável que vejamos a revolução brasileira.
Eu sei que às vezes a verdade dói, mas chega de hipocrisia: ou saímos às ruas pedindo educação, saúde e segurança de qualidade (como na maior parte da Europa) ou saímos pra pular carnaval e paramos de nos importar em ser chamados de “país de burros que jogam bola bem” ou “país de prostitutas dançantes”.

quarta-feira, junho 28, 2006

Enganação explícita.

Resolvi postar hoje sobre o jogo do Brasil e sobre algumas impressões discutidas com uns amigos: O João Paulo e o Ricardo, dos blogs ao lado.
E vou começar assim:
Eu gostei do jogo do Brasil. Achei muito bom aquele comecinho e achei natural o time recuar após marcar um gol. Viva! Ronaldo é o maior artilheiro de todas as copas. Sempre fui fã do seu futebol. Acho que joga como poucos. Sempre que alguém diz que ele está gordo eu me lembro do primeiro jogo do Brasil contra a Argentina nas eliminatórias, onde ele, na sua pior forma (foi o dia em que foi muito xingado pela torcida no aeroporto), ganhou o jogo praticamente sozinho.
Não gosto do Adriano, ou melhor, não gosto dos 2 jogando juntos. Prefiro só 1 centroavante. Acho que ele deveria ser reserva do Ronaldo. Mas ontem marcou gol (impedido, ta certo) e perdeu outro, antes, num lance ridículo em que podia ter enfiado um canhão ou tocado a bola antes do Ronaldo ficar impedido. Não vou criticá-lo.
Vamos falar da imprensa, agora. Antes do jogo você poderia ler em qualquer jornal, site, revista, tablóide ou ouvir nos programas esportivos que Gana não era como a Costa do Marfim ou Camarões. Que o futebol de Gana não é tão ingênuo como o de outras seleções africanas, que eles driblam, mas, são objetivos. Que a defesa deles era excelente. Elogiaram tanto que até acreditei. Achei que o jogo fosse ser 3 X 2 para o Brasil. Resultado: 3 X 0 para o Brasil. E, com toda a imprensa criticando o Brasil por não dar um show num time tão fraco, tão ingênuo, tão isso, tão aquilo.
Acho que se enganaram.
Acho que me enganaram.

(Obs. Hoje vai sem foto, mesmo)

segunda-feira, junho 26, 2006

Regime ou reeducação alimentar?

Na última sexta-feira fui à endocrinologista e como já diz o chavão: “Quem procura acha”.
Estou acima do peso e, em decorrência disso, minha pressão está alta. Resultado: vou ter que fazer regime. Regime não, reeducação alimentar.
Comecei no sábado. Na sexta fui jantar num restaurante alemão (Bier & Bier, avenida Sumaré – muito bom) com a Juliana e o Ricardo (o Pita do blog do Pita).
Comemos três entradas de pão com molho, azeitonas e tomate-seco, chucrute, kassler (pedaços da carne da costela de porco defumados) e tomamos algumas cervejas e chopes. Acredito que tenha sido uma espécie de despedida. Despedida dos exageros, despedida do meu excesso de peso, da minha falta de regras nos finais de semana. Não que eu não vá voltar a comer em restaurantes, churrascadas no interior (com minha família e amigos). Mas agora sei que tenho de me preparar com certa antecedência, para não botar tudo a perder (como diria um amigo – hehehe).
Vai uma dica. No domingo, a Juliana e eu fomos caminhar no Horto Florestal (ou Pq. da Cantareira ou sei lá o que) aqui na Zona Norte. É um lugar muito legal com diversas opções de passeio e esportes. Valeu a pena conferir depois de 2 anos ensaiando pra conhecer.
Só para manter a tradição estou postando uma coleção de fotos das antigas: na foto menor está o meu primo Milton com meu Avô (no centro da foto) e os irmãos do meu avô (essa foto é de mil-novecentos-e-guaraná-de-rolha). Acima: eu, Marcelo e Marcos (1983). Abaixo: Marcelo, eu e Marcos (por volta de 1990).

domingo, junho 25, 2006

Assuntos diversos

Esse é o primeiro post que eu faço da minha quase velha casa. Falo isso porque em breve vou me mudar. Primeiramente, gostaria de deixar a comunidade da minha banda no orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1343859
Se você está no Orkut, entra aí.
Vou falar um pouco da Copa do Mundo, também. Dos times que estão se classificando até agora, só a Alemanha foi bem. Argentina e Inglaterra, apesar de terem conseguido a classificação, não foram muito bem. Tomaram sufoco e perderam a preferência da torcida. Tremendo fiasco.
Espero que o Parreira entre com o time ofensivo e só com um centroavante, pra gente não repetir as más atuações dos 2 primeiros jogos.
Segue aí mais uma foto: eu, no meio, e meus irmãos Marcelo (camisa azul) e Marcos (camisa branca), no dia do meu casamento.

sexta-feira, junho 23, 2006

A volta dos que não foram


Conversei ontem com os outros dois fundadores da minha banda: Awkwards?. Sempre ressaltando que é com interrogação, mesmo, e pronuncia-se Al-cuards (ou al quiu ards com o "i" sutil e o primeiro "a" com aquele som de quase "ó").
Bem, deixemos o nome e a pronúncia de lado. O importante é que eu falei com o Guilherme e com o Lucas (são os outros dois fundadores que eu citei acima) e estamos pensando num possível retorno, apesar da gente nunca ter acabado com a banda (explicando o título acima).
A banda estava inativo, é verdade, mas a pretensão é voltar a ensaiar e tocar, agora com mais maturidade e agressividade nas músicas. E, vamos ensaiar em São Paulo, uma vez que nós três moramos aqui, atualmente. O Manzoni, pelas dificuldades geográficas vai ficar de fora, inicialmente. Mas vai tocar com a gente quando ensaiarmos no interior.
A nova (?) formação ficará comigo no vocal, Guilherme na guitarra e Lucas na bateria. Vamos ter de achar um novo baixista. Alguém se candidata à vaga?
(obs. na foto acima eu estou cantando na última rockfest de Sta. Adélia, numa apresentação sem baixista)

Às apresentações


Bom... deixa eu me apresentar. Começar pelo começo.
Meu nome é Mauro, sou casado e trabalho como analista de sistemas. Nasci em São Paulo e cresci no interior, a 400 KM de São Paulo numa cidadezinha chamada Santa Adélia. Atualmente moro em São Paulo, na Zona Norte.
A minha intenção com esse blog é escrever sobre assuntos diversos como música, futebol, amizades, viagens, política e absurdos que a gente vê por aí.
Sou uma pessoa um tanto quanto difícil mas quando faço uma amizade costumo cultivá-la a todo custo.
Vou tentar atualizar sempre que possível o blog... pode ser que eu me esqueça de vez em quando.
De resto é só isso, por enquanto. Nos próximos posts quero falar sobre a Copa do Mundo e sobre a possível volta da minha banda: os Awkwards? (com interrogação, mesmo).
Inté.